sábado, 19 de novembro de 2011



Hoje, vou explicar as razões do porque ter optado pelo termo CAVALHEIRO ao invés de ter usado a palavra correta. A Primeira Cruzada foi, também conhecida como Cruzada dos Nobres e eu, ainda que
sabendo que levantaria críticas ferozes, usei a palavra CAVALHEIROS que significa também, NOBRES.
Lembrem-se meus amigos, eu não sou escritor, não escrevo para ninguém senão 'a mim mesmo. Não sejam tão críticos, meu Português é falho e já esqueci muito da lingua materna, vocês não tem idéia do difícil que é, para mim, escrever em Português, mas eu vou empurrando a dissertação para adiante.
Eu simplesmente quis ser diferente, não quis seguir os mesmo passos dos autores profissionais com grandes conhecimentos sobre esse assunto. Eu sou um leigo na matéria, estou lendo alguns livros e tirando minhas proprias conclusões. Meu texto é simples e não envolve muito conhecimento, assim quem, me perdoem os perfeicionistas...se não gostarem do que eu escrevo, podem "sign off". e por favor, não pensem em voltar, serao recebidos "a bala"

sábado, 12 de novembro de 2011

Vamos seguir com a nossa história.

Todas essas descrições sobre o inicio da Ordem dos Cavalheiros do Templo, tem um denominador
comum, todos insinuam que, Hugh de Payn foi o primeiro dos templares e que o rei Baldwin II de
Jerusalem foi o primeiro a reconhecer-los tanto como Cavalheiros Templares dedicados a proteção
dos peregrinos ou como um grupo de homens religiosos que desejavam dedicar as suas abilidades
militares na defesa das cidades cristãs.

Baldwin II também acedeu que no início, os Templares foram hospedados no que acreditava ser
o Templo do Sepulcro Sagrado, local on Jesus havia sido enterrado.


Depois que se tornaram uma ordem militar e que foram viver no palácio do Rei Baldwin II,

que acreditamos hoje, ser o Templo de Salomão e possivelmente, dividiram o alojamento

com a Ordem dos Hospitaleros, Ordem que havia sido estabelecida em Jerusalem no ano de 1070.

Os historiadores não estavam muito certos de quem havia sido a idéia formar uma organização

de homens quem viviam como monges e lutavam como soldados. Guerreiros?, absolutamente

não faz sentido. Soldados derramam sangue, matam etc. e derramar sangue era um pecado.

Mas a verdade é que, os monges guerreiros, eram um mal necessário para proteger a sociedade

dos foras da lei, dos bandidos e dos ladrões.

Muitos deles, encontraram a religião, deixaram a suas vidas agressivas e se agregaram a

algum monastério. Nunca havia sido escutado de uma ordem religiosa cuja missão era a de

guerrear.

Penso eu que deve ter sido uma idéia que nasceu do desespero. Com o sucesso da primeira

cruzada, Jerusalem e os outros locais biblicos foram, uma vez mais, abertos aos peregrinos

cristãos e assim, o peregrinos vieram em bandos de todos os cantos do mundo.
 
 
 
Entretanto, as cidades de Jerusalem, Tripoli, Antioquia e Acre, já estando sob o dominio dos
cristãos, os caminhos e as vias de acesso a elas, ainda, em sua grande parte, estavam nas mãos
dos Islamitas.
Havia também uma grande quantidade de cidades que ainda não haviam sido
conquistadas pelos cristãos e os peregrinos eram presas fáceis para os bandidos.
Na Páscoa de 1119, um bando de peregrinos foi atacado, indo de Jerusalem para o
Rio Jordão. Trezentos deles morreram e cerca de sessenta foram capturados e vendidos
como escravos.
Walter Map acredita que a história de Hugh de Payns ter, sozinho, defendido um local onde
os peregrinos matavam a sede dos animais, não foi contada pelos Templares, mas sim,
de um abade russo de nome Daniel. Mais ou menos em 1107, êle contou sobre um local
entre a cidade de Jaffa e Jerusalem onde os peregrinos podiam matar a sede das bestas.
Disse que os peregrinos, pernoitavam nesse local, terrívelmente atemorizados, porque era
um lugar muito perto da cidade islamita de Ascalon, de onde os Sarracenos partiam para
massacrar os peregrinos.
Vou parar um pouco, não quero tornar-me cansativo para o leitor, amanhã continuo
minhas narrações.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011


Os Pobres Cavalheiros de Cristo
O INÍCIO DA ORDEM
Como começou a lenda?
No caso dos Cavalheiros do Templo de Salomão em Jerusalem, começou na
obscuridade. Nenhum historiador da época mencionou a existência da ordem.
Somente soubemos da existencia, pelos idos de 1125 porque existe um documento
onde menciona Hugh de Payns, onde êle é chamado de Senhor do Templo.
As futuras gerações contarão a história dos primeiros Templares, cada um de uma
maneira diferente.
No início do reino de Baldwin II, um francês vindo de Roma, chegou a Jerusalem
para rezar. êle tinha feito um voto de não retornar ao seu país de origem, mas depois
de ajudar ao Rei na guerra por tres anos, tornar-se um monje.
Êle o os trinta Cavalheiros que o acompanhavam, permaneceriam o resto de suas
vidas em Jerusalem.
Quando Baldwin e seus acessores observaram o potencial deles na guerra, sugeriram
que êles ao invés de se tornarem monges, se alistassem no exército para defender
a cidade contra os bandidos que assolavam a área.
Este é relato de Michael, o Sírio Patriarca de Antioquia em 1190, para explicar o início
da Ordem dos Cavalheiros do Templo do Sepúlcro.
"Mais ou menos na mesma época, um Inglês, Walter Map, relatou o nascimento
da ordem de uma maneira um pouco diferente.
Ûm Cavalheiro chamado Payns, de um distrito de Burgundy, chegou a Jerusalem
como um peregrino. Quando tomaram conhecimento que os cristãos que davam de
beber a seus cavalos nas cisternas não muito longe dos portões de Jerusalem,
eram constantemente atacados pelos pagãos e chacinados em emboscadas
Condoido então, tentou proteger os cristãos até onde pudesse.
Frequentemente, saiam de seus acampamentos para ajudar a defende-los
de seus inimigos"
Walter via o fundador da ordem, como um tipo de Cavaleiro Solitário que eventualmente
convenceu outros Cavalheiros para ajudá-lo nesta missão.
Está até parecendo o roteiro de um bom filme, mas evidentemente, um homem
fazendo esse tipo de trabalho, por assim dizer, não viveria muito para pode estabelecer a
Ordem dos Cavalheiros.
Outra história dos promeiros templares, é de um escritor posterior a Walter Map, trata-se de
Bernard, um monge de Corbie.  Êle escreveu em 1232, cerca de 100 anos depois do início
da ordem e está escrevendo sobre uma versão perdida de um nobre chamado Ernoul que vivia
em Jerusalem, também, mais ou menos na mesma época dos outros relatores.  Bernard escreveu:
.
"Quando os cristãos conquistaram Jerusalem, êles se instalaram no Templo do Sepulcro e muitos
chegaram de todas as áreas para juntar-se aos que já estavam lá, e todos obedeciam ao Prior do
Sepulcro.  Os Cavalheiros se reunirão entre êles e disseram...Nós abandonamos nossas terras,
nossos amigos e nossas famílias para vir aqui para elevar e glorificar a Deus.  Se ficarmos
aqui, bebendo, comendo e sem fazer nada, então nos carregamos nossas armas para nada.
Esta terra necessita ajuda, juntemo-nos e elejamos um Chefe que nos guie em caso de uma
guerra."
.
Bernard acreditava que os Cavalheiros eram originalmente
peregrinos e se hospedavam na Igreja do Sepúlcro sob a
supervisão de um monje e que só por causa da monotonia, decidiram formar uma unidade militar.
Finalmente temos o relato de William, Arcebispo de Tyre.
Êle é um dos mais mencionadose a sua versão é a mais aceita.
Tendo nascido em Jerusalem e educado na Europa, êle tinha acesso a ambos os recordes e o estilo polido necessário para apresentar
a história.
.
"Neste mesmo ano, 1119, alguns nobres e Cavalheiros graduados, devotos de Deus, piedosos e temerosos de Deus, se colocaram nas
mãos do Lord Patriarca para servir a Cristo, professando o desejo de viver perpetuamente repeitando as regras de castidade e obediencia e pobreza.
O lider e o mais eminente desses homens, era o venerável Hugh de Payns e Godfrey de St Omer.
Como não pertenciam ainda a nenhuma igreja e não tinham onde viver, o Rei, permitiu viverem temporariamente em seu palácio que ficava na parte sul do Templo do Senhor.  O dever imposto 'a êles, pelo Patriarca e pelos outros Bispos para a remissão dos pecados deles, era que deveriam manter
a segurança das estradas e dos caminhos na melhor de suas abilidades, para o benefício dos
peregrinos em particular, contra os ataques dos bandidos e dos ladrões."
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